quarta-feira, 18 de julho de 2007

Sobre a Importancia da guerra fiscal para a Bahia (continuação)

Num primeiro momento a renúncia ao ICMS, bem como os esforços em dotar as instalações industriais e seus entornos de facilidades e infra-estrutura (Rodovias, portos, galpões) não lograram efeito, devido à crise da economia brasileira como um todo(Ver livro de Paulo Brito Economia Brasileira).
Com a consolidação do Plano Real, a situação melhora. Um novo choque de investimentos se da a partir da segunda metade dos anos 90. Queda de inflação, aumento das atividades das empresas demandantes de insumos baianos, desestatização, enfim este novo quadro foi fundamental para a política de atração de capitais via incentivo fiscal. Setores comoPapel e Celulose e Automobilistico passaram a ser significativos na economia Baiana.
Somado a tudo isso temos uma agressiva política de exportação por parte do governo federal, e a lenta consolidação das relações comerciais na américa do sul, principalmente no cone sul (Brasil, Argentina e Uruguai).

Assim, os doze anos de PFL na Bahia, pode ser marcado pela agressiva política de guerra fiscal. Independente de ser uma política benéfica ou não deve permanecer como bandeira do seu principal rival e sucessor, o PT. Uma inevitável reforma fiscal está por vir, mas este tema é para a prósima postagem.

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